Anualmente, a renomada revista britânica „Times Higher Education“ publica o World University Rankings, uma classificação que avalia o desempenho das universidades em nível internacional, destacando as principais referências do setor de ensino superior.
No ranking mais recente, foram analisadas 2.191 universidades de 115 países. Pela primeira vez, uma instituição austríaca entrou para o Top 100 mundial: a Universidade de Viena, que ocupa a 95ª posição. Esse resultado confirma uma trajetória ascendente: há oito anos, a universidade estreou na posição 165 e, após alguns altos e baixos, vem melhorando de forma consistente nos últimos cinco anos.
Outro destaque é o avanço da Universidade Médica de Viena, que saiu do grupo das posições 201–250 e agora ocupa o 181º lugar. Além disso, outras três universidades austríacas figuram entre as 300 melhores do mundo.
A avaliação é baseada em 18 indicadores, distribuídos em cinco categorias: Ensino (peso de 29,5%), Ambiente de pesquisa (29%), Qualidade da pesquisa (30%), Projeção internacional (7,5%), Cooperação com o setor empresarial (4%).
No cenário global, observa-se que as universidades asiáticas estão subindo nas classificações, enquanto as instituições norte-americanas vêm perdendo espaço — 25 delas caíram de posição. Isso pode refletir a influência da atual administração dos EUA sobre o sistema de ensino superior. Alguns pesquisadores norte-americanos já buscam novas oportunidades acadêmicas em outros países — inclusive na Áustria.
É claro que nenhum ranking consegue refletir ou medir plenamente a qualidade de uma universidade. E, para o atual ano letivo, esses resultados chegam tarde: o semestre já começou, e os estudantes participam com entusiasmo das primeiras aulas e seminários. No entanto, a reputação associada a uma boa colocação tem impacto duradouro: ajuda na atração de talentos internacionais, novos pesquisadores e estudantes, além de fortalecer a carreira dos ex-alunos, que se beneficiam do prestígio de sua instituição.
A Universidade de Viena pode, com razão, sentir orgulho de sua posição no Times Higher Education World University Rankings 2026, que a coloca entre os 4% melhores estabelecimentos de ensino superior do mundo.
